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domingo, 15 de março de 2009

PORQUE CRESCEU A POBREZA.

Artigo nº 10/2005.
Não sou político, gosto de política. No artigo anterior escrevi sobre o direito à cidade. Em nenhum momento esqueci o direito da comunidade rural.

Na minha juventude, nos primeiros passos da minha vida profissional, comecei achar necessária uma condição de vida melhor para a sociedade trabalhadora.

No ano de mil novecentos e setenta e seis, tomei a iniciativa de fazer uma empresa onde o funcionário participasse da administração e, por justiça social, do lucro. Fundei Mendonça Supermercados em Feira de Santana/Bahia.

Se quando JUSCELINO KUBITSCHEK, Presidente, a Constituição permitisse a reeleição, a pobreza no Brasil seria menor.

O Presidente JUSCELINO, médico, foi Governador de Minas. Eleito presidente pelo reconhecimento dos mineiros, o que chegou ao demais estados.

Governo de metas logo chamou atenção do DR. LUÍS EDUARDO MAGALHÃES da época, um médico, Deputado DR. ANTONIO CARLOS MAGALHÃES.

O desejo de DR. LUÍS EDUARDO MAGALHÃES sempre foi Reformas para um Brasil de todos. Veio da educação que recebeu do seu querido pai, Senador DR. ANTONIO CARLOS MAGALHÃES.

O Senador DR. ANTONIO CARLOS MAGALHÃES, em mil novecentos e noventa e três, foi pré-candidato a presidente da República pelo PFL. Se presidente da República, a pobreza era menor, a mesma seria aceitável. Pobreza tem também nos países do primeiro mundo, não é tolerável com a dimensão que vemos no Brasil.

O Senador, quando presidente do Senado, apresentou Projeto de Combate à Pobreza, conseguindo aprovar quatro bilhões dos dez bilhões que constavam no referido projeto. Para evitar desperdício do dinheiro do povo, em mil novecentos e noventa e seis apresentou o Projeto do Orçamento Impositivo, mas até hoje não foi aprovado.

O Presidente JUSCELINO teve como projeto um Brasil para Todos. Seu governo foi cercado de otimismo, metas, desenvolvimento da indústria e a abertura de rodovias.

Brasília era um projeto existente que foi lembrado na campanha e realizado. Chamou atenção do mundo. O Presidente EISENHOWER exclamou: “Não acredito no que estou vendo construído em tão pouco tempo”. Costumo dizer que todo brasileiro devia conhecer Brasília, seria mais patriota.

O Presidente JUSCELINO tinha a visão de país grande e um projeto para um segundo mandato era para fixar o homem no campo e o crescimento do agro-negócio. É notório que foi retardado e as cidades cresceram desordenadamente.

Se não existisse o egoísmo das classes política e empresarial pelo poder, a riqueza, com a concentração de renda, fosse olhado o filho do pobre como é o filho do rico, com escola, saúde, lazer e nas férias viajar, diminuiria também a ansiedade da juventude diante do futuro incerto.

O Brasil precisa ver uma carga tributária para competir no mundo globalizado.È bastante fazer uma comparação com a Coréia do Sul, país pequeno e que exporta o dobro do Brasil. Lembro-me que ouvi de um deputado federal da Bahia que o Brasil não é produtivo. O que assistimos é pagar muitos juros referentes a recursos tomados nos governos passados. Se soubéssemos tomar os recursos necessários e indispensáveis e bem aplicados teríamos como subsidiar a agricultura e teríamos o salário-desemprego que começa a acontecer com muita inteligência através do Bolsa Família.

O Brasil é um país continental com subsolo rico, clima e qualidade de terra vegetal para produzir tudo, até vinho, se a carga tributária não fosse terrivelmente alta. E o mais grave: a carga tributária é para atender aos desmandos administrativos, sonegação e corrupção.

Às vezes me encontro distraído ouvindo a oposição ao governo federal e penso que ela está falando dela própria. Desejo no próximo artigo falar sobre o que pode ser feito na administração municipal para frear a corrupção.

Não podemos atribuir a corrupção a esse governo. O governo passado, de oito anos, deve ter encontrado tudo isso, e a oposição quer que o atual, com dois anos e meio de governo, realize um milagre, que depende de reformas e emendas constitucionais. Não é fácil, muito menos em dois anos e meio de governo.

Indo de encontro ao acervo da imprensa, das CPI´S, realizadas e as que foram apenas anunciadas, acredito que estou colocando certo e comungo com o presidente da República: é preciso a participação do povo não só no voto, mas também na administração. Torna-se impossível a participação do povo se os recursos gastos não forem fundamentados, transparentes e com acesso para o povo.

Acredito num Brasil de todos, com otimismo com a reeleição do PRESIDENTE LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA.

O Presidente tem coração, é determinado, criou o Ministério do Controle e da Transparência, que em dois anos e meio não podia fazer mais do que fez e está fazendo, tem no Ministério da agricultura DR. ROBERTO RODRIGUES. No Ministério da Fazenda coincidentemente um médico, DR. ANTONIO PALOCCI. No Ministério da Justiça um grande jurista, Dr. Thomaz Bastos. Três ministros baianos, GILBERTO GIL, DR. WALDIR PIRES E DR. JACQUES WAGNER.

A sociedade trabalhadora não vai ser tola, interromper esse governo. Vai para a reeleição do atual presidente, para dar continuidade a esse governo., como também do governo da Bahia, DR. PAULO SOUTO. A nossa sociedade é sofredora e foi com muita luta levou um trabalhador à Presidência da República e os resultados positivos estão aparecendo, desde o início do Governo do SR. LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA, e o da Bahia desde mil novecentos e noventa., com o DR. PAULO SOUTO fazendo o segundo governo.

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