Artigo nº 22/2006.
Perdi eleições para Deputado. NÃO TINHA EXPERIÊNCIA, NÃO SABIA DA FORÇA DO CABO ELEITORAL E DA BOCA DE URNA, QUE AJUDAM MUITOS CORRUPTOS OCUPAR CARGO PÚBLICO.
Depois da eleição de 2004, passei a me preocupar com cabo eleitoral e boca de urna.
Em 2004, nos últimos quarenta dias de campanha, todos os candidatos, políticos e alguns profissionais da política e da corrupção juntaram-se, mas as pesquisas mostravam até a última sexta-feira antes da eleição, que eu estava com uma frente de três mil e quinhentos votos. Por não fazer campanha com cabo eleitoral e nem boca de urna, ganhei a eleição com uma frente de onze votos.
DURANTE O ANO, EM MEUS ARTIGOS QUE ESCREVO SEMANALMENTE, EM ALGUNS ME REFERI ÀS ELEIÇÕES, CABO ELEITORAL E BOCA DE URNA. NO ARTIGO CPI’S, EM QUATRO PARÁGRAFOS, ASSIM ME PRONUNCIEI:
Costumo falar - nos meus pronunciamentos, entrevistas e no programa “E Agora Prefeito”, às quintas-feiras, das 12:30h às 14:00h, na Rádio Educadora em cadeia com FM Ubatã: Qual a mãe, qual o pai, qual a avó, qual o avô que não está preocupado com o futuro de seus filhos e netos? É necessário o povo votar nos candidatos a Deputados Estadual e Federal que conhecem e podem merecer sua confiança. NÃO VOTAR ATRAVÉS DE PEDIDO DE CABO ELEITORAL E ENVOLVIMENTO DA BOCA DE URNA.
O PRESIDENTE LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA pede muito a participação da sociedade para combater a corrupção. É o pensamento da sociedade de Ipiaú, que participa da administração do município. Em Ipiaú, com a participação da comunidade, foi possível implantar a moralidade administrativa total, corrupção zero e, na reeleição, NÃO FIZEMOS BOCA DE URNA, não usamos um centavo da Prefeitura, um litro de combustível, um quilômetro de carro do município, e estamos administrando o segundo mandato no Sistema Parlamentarista, com a participação da Câmara de Vereadores.
Sem consolidar o sistema eleitoral, dificultar a boca de urna, baixar custo de campanha, incluindo financiamento de campanha no orçamento do país, não vamos sair da situação atual. Importante alcançarmos o mais breve possível o voto distrital e, no futuro, o Parlamentarismo.
Dificultar a reeleição de políticos que não trabalham pelo seu Estado, pelo Brasil e pela sociedade trabalhadora. Dificultar a eleição de menininho, filho de papai e outros que não sabem o que é trabalho e responsabilidade como representantes do povo na Câmara de Vereadores, Assembléia Legislativa do Estado e Câmara de Deputados. ALGUNS OBTÊM SEU PRIMEIRO EMPREGO ATRAVÉS DE CABOS ELEITORAIS. Estes terão que colocar o pé na rua, serem conhecidos, ter folha de serviço prestado ou visão econômica e social. É NECESSÁRIO EVITAR QUE ESTES TENHAM VOTOS SEM SEQUER, IR AO MUNICÍPIO.
AS REFORMAS QUE O TRIBUNAL ELEITORAL JÁ FEZ NAS ÚLTIMAS ELEIÇÕES ESTÃO CHAMANDO ATENÇÃO DO MUNDO. TODAVIA, TEM QUE ACRESCENTAR ALGO QUE VENHA DIFICULTAR CADA DIA MAIS A ELEIÇÃO DE FALSOS POLÍTICOS.
NO ARTIGO QUE ESCREVI, COM TITULO LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL, TEM DOIS PARÁGRAFOS QUE ASSIM ME REFIRO:
Minha opinião é que acrescente na lei eleitoral as cláusulas usadas pelos governos quando é decretado estado de sítio. candidatos, coordenadores de campanha e cabos eleitorais, após o encerramento da campanha, três dias antes da eleição só saírem às ruas no domingo para votar, depois das quinze horas, para tanto esse pessoal seria oficializado no início da campanha e fiscalizado. Proibição de concentrações de grupos, uso de propaganda, inclusive camisas, distribuição de panfletos e passeatas.
SÃO MUITOS OS VEREADORES, DEPUTADOS E PREFEITOS CORRUPTOS QUE SE ELEGEM OU FAZEM SEUS SUCESSORES NA TAL BOCA DE URNA. IMPORTANTE DIFICULTÁ-LA.
NO ARTIGO ADMINISTRAÇÃO NO SISTEMA PARLAMENTARISTA, FAÇO REFERÊNCIA EM UM PARÁGRAFO:
Na campanha política, lamentavelmente, O POVO acompanha menos que o necessário. Se participasse mais através da imprensa falada, escrita, televisionada e nos comícios; se os custos de campanha fossem menor e incluídos no orçamento da União, CUSTARIA MENOS AO PAÍS. COM LEI RÍGIDA CONTRA O CAIXA DOIS E NÃO SENDO PERMITIDA A DOAÇÃO DE EMPRESÁRIOS, os nomes que ocupam cargos Executivo e Legislativo seriam melhores. EXISTEM PESSOAS QUE GOSTARIAM DE DISPUTAR ELEIÇÃO, MAS NÃO TÊM RECURSOS.
O custo de campanha no Brasil é astronômico. De onde vem o dinheiro? Orçamento para campanha de um Deputado Federal parece uma mentira, razão do Custo-Brasil também ser astronômico. O povo é quem paga com salário baixo e desemprego, precariedade na saúde e na educação.
NO ARTIGO A POLÍTICA QUE NÃO É BOA PARA O PAÍS, SOCIEDADE TRABALHADORA E EMPRESARIAL, EM UM PARÁGRAFO, ASSIM ME PRONUNCIO:
Temos um Deputado Estadual na Bahia que nunca trabalhou e seu primeiro emprego está sendo na Assembléia Legislativa do Estado, através do sistema de campanha com CABO ELEITORAL E BOCA-DE-URNA. A sociedade trabalhadora precisa saber o que isso tem custado para o Brasil, além do salário baixo para o trabalhador, desemprego e aposentadoria sem corresponder ao mínimo para sobrevivência.
Em Ipiaú, o candidato que disputou a eleição conosco até o final da campanha, da sexta ao domingo, organizou com seus aliados um verdadeiro exército e assumiu pagar pela boca de urna trinta reais e, se ganhasse a eleição, mais trinta reais. Perdeu por onze votos. Tudo isso é dito por terceiros. Ficou endividado, não só o candidato, como outros do grupo. Não pagou a boca de urna. E se ganhasse a eleição, pagaria com qual recurso? Aí está o Custo-Brasil.
O povo brasileiro precisa muito que os Tribunais Eleitorais continuem no aperfeiçoamento das eleições para dificultar malandro se eleger.
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