Artigo nº 04/2005.
O ex-presidente da república pessoalmente, em Itabuna, criou perspectiva e confiança que a recuperação da lavoura cacaueira seria tratada como devido, mas ficou por isso mesmo; os recursos disponibilizados, eram com juros de dezoito por cento ao ano. Os empréstimos com taxas menores foram com a participação e garantia do governo da Bahia.
Em março de dois mil e um fiz um Estudo para Recuperação da Lavoura Cacaueira e me dirigi ao Ministério da Agricultura; fui recebido cordialmente mas a resposta que tive por escrito era que já havia convênio com o Estado da Bahia. Essa foi a atenção que recebi do Ministério e que me sensibilizou, porque pelo menos veio a resposta.
Passei a conversar com um líder regional, ex prefeito, ex secretário de Estado e ex Deputado Federal, DR. JABES RIBEIRO, também preocupado com a economia da região e a situação da lavoura cacaueira. Em dois mil e quatro, entreguei pessoalmente o nosso estudo à um dos mais admiráveis Ministros do atual governo, DR. ROBERTO RODRIGUES, o qual recebeu e disse: “ vou levar em consideração”.
Agricultura tem uma vantagem sobre a Pecuária , gera emprego. E com o cacau a vantagem ainda é dobrada, conserva o que os governantes mais precisam se preocupar, porque é inadiável tratar do Meio Ambiente, indispensável á Condição de Vida futura das novas gerações. É preciso cuidar da Mata Atlântica e o cacau intrega a mesma.
DR. JABES RIBEIRO, conversando com o Presidente do Partido Progressista da Bahia, Líder do Partido na Câmara Federal, Deputado DR. MÁRIO NEGROMONTE, o mesmo prontamente pediu audiência ao Ministro da Agricultura. Dia vinte e três de novembro de 2005 o ministro recebeu o Deputado, a Vice-Prefeita e o Prefeito de Ipiaú; demonstrou que também ver a importância da Lavoura Cacaueira.
Nosso estudo é coerente com a luta da CEPLAC pela Lavoura Cacaueira. Na audiência o nome de DR. GUSTAVO MOURA foi abordado pelo Ministro, destacando o seu trabalho em Brasília. Nesse momento, sua Excelência DR. ROBERTO RODRIGUES deixou transparecer que DR. GUSTAVO vai vencer essa luta.
DR. GUSTAVO MOURA não está trabalhando só; DR. FAUSTO PINHEIRO, o qual foi eleito por unanimidade Presidente da Câmara Setorial do Cacau, tem se dedicado nesse trabalho como também o Presidente da Comissão Nacional do Cacau DR. JOSÉ MENDES FILHO.
É preciso apoio político nas reuniões trimestrais da Câmara Setorial do Cacau, só está presente um Deputado Federal, DR. JOSIAS GOMES, mas com certeza, nas próximas, teremos dois deputados, porque DR. MÁRIO NEGROMONTE se incorporou nessa luta como representante de Ipiaú.
A Luta é grande para prorrogar o prazo de pagamento da dívida e há boa vontade do governo. Na minha opinião não vejo condição dos cacauicultores pagarem esta dívida sem a recuperação da Lavoura Cacaueira que foi arrasada pela vassoura de bruxa.
Os prefeitos da região têm que se mobilizar junto com os cacauicultores e irem a Brasília. Está prevista uma reunião da Câmara Setorial do Cacau para o dia dezenove de Dezembro de dois mil e cinco. Por que os prefeitos não estarem presentes? Todos são conscientes da importância da Lavoura Cacaueira na economia da região.
O nosso estudo é abrangente. Se o governo passado tivesse levado em consideração, a Lavoura cacaueira já teria sido recuperada e no lugar de estarmos pedindo prorrogação de dívida, a mesma estaria sendo paga. O estudo é objetivo e sério. Quando releio fico sem acreditar que foi elaborado por mim porque não sou engenheiro agrônomo e nem economista. Tive a contribuição na elaboração do orçamento do técnico agrícola SR. JOSÉ FRANCISCO BARBOSA, que teve a competência de manter a Fazenda Oceania em pé e clonar duzentos e cinqüenta mil pés de cacau com resultados da própria produção da fazenda.
Demos oportunidade ao trabalhador da Fazenda Oceania de alcançar com a participação na administração e nos resultados vinte salários e meio no ano, na década de noventa, no sistema arista e hoje no sistema parceria no primeiro semestre de dois mil e três o trabalhador alcançou novecentos reais por mês no temporão e no exercício a média de setecentos reais. Com a queda do preço do cacau e a irregularidade das chuvas, no exercício de dois mil e quatro a dois mil e cinco, o trabalhador rural, mesmo assim alcançou uma média de quinhentos reais por mês.
COM A SELEÇÃO ATRAVÉS DA CLONAGEM E ADENSAMENTO, A MÉDIA DA PRODUÇÃO NA BAHIA PODE DOBRAR COM RELAÇÃO AOS ÍNDICES DA PRODUÇÃO DO PASSADO. NÃO DEVE SÓ INSISTIR EM TRATAR DA PRORROGAÇÃO DA DÍVIDA, DEVE-SE TRATAR TAMBÉM DE VIABILIZAR TAMBÉM O PAGAMENTO DA DÍVIDA PARA NÃO VERMOS O DESMATAMENTO DA MATA ATLÂNTICA E TRANSFORMAÇÃO DA MESMA EM PASTAGEM PARA A PECUÁRIA.
Vou finalizar este artigo com o nosso estudo que se encontra no Ministério da Agricultura e na CEPLAC.
RECUPERAÇÃO DA LAVOURA – FINANCIAMENTO E AMORTIZAÇÃO:
Gostaria muito de ver uma avaliação da CEPLAC com relação a minha opinião e acredito que seja possível a mesma elaborar projeto com orçamento, cronograma e plano de amortização para recuperação da lavoura com clonagem e adensamento, dentro da minha opinião.
O financiamento deve limitar a quantidade de pés de acordo com a estrutura de pessoal e administrativa de cada fazenda, POR ANO, rezando no contrato financiamento da quantidade de pés no primeiro ano.
A liberação para financiamento para os primeiros seis meses tem que ter apresentação da planilha de serviços a executar mensalmente.
O banco não deve fazer contrato com a fazenda sem antes fazer uma vistoria se a fazenda necessita do financiamento para fazer a recuperação e se tem condições de ser recuperada.
O FINANCIAMENTO NÃO PODE DEIXAR DE TER JUROS COMPATÍVEIS COM A CAPACIDADE DA LAVOURA E SEGURO PARA O FINANCIAMENTO, PORQUE O MERCADO PODE SE MODIFICAR.
FINANCIAMENTO PARA LIBERAÇÃO SEMESTRAL, DURANTE QUATRO ANOS, PARA RECUPERAÇÃO DA LAVOURA CACAUEIRA.
Liberação do recurso em PARCELA SEMESTRAL, condicionando que a partir da segunda parcela a mesma seja vinculada aos pés de cacau clonados ou plantados que pegaram. Naturalmente, os que não pegaram têm que ser recuperados com novo plantio ou clonagem. Não havendo replante irá diminuir o valor da parcela seguinte a ser liberada.
A liberação do recurso até a ultima parcela, que deverá ser no ÚLTIMO SEMESTRE DO QUARTO ANO, obedecer rigorosamente o critério acima, ou seja, só liberar recurso se a roça estiver sendo cuidada com todas as práticas exigidas pelo cacau e informações da quantidade de pés vivos.
A partir do início do QUINTO ANO NÃO SERÁ MAIS NECESSÁRIO FINANCIAMENTO para custeio, porque o cacau recuperado já estará produzindo, com receita suficiente para sua manutenção.
INÍCIO DA AMORTIZAÇÃO:
Cada parcela liberada será amortizada parcialmente a partir do sétimo ano – juros e vinte por cento do principal – ou seja, a primeira parcela tomada será amortizada nessas condições no primeiro semestre do sétimo ano e A SEGUNDA PARCELA TOMADA NO SEGUNDO SEMESTRE DO SÉTIMO ANO.
FINANCIAMENTO PARA O PRIMEIRO ANO:
ORÇAMENTO PARA MIL PÉS: Abertura de Covas – R$ 134,00, Sombreamento – R$ 120,60, Plantio de Mudas – R$ 53,60, Clonagem – R$ 167,50, Adubação (02 vezes ao ano) – R$ 254,40, Inseticida – R$ 30,00, Roçagem (03 vezes ao ano) – R$ 201,00, Poda R$ 268,00, Combate a Vassoura de bruxa (02 vezes ao ano) – R$ 536,00, Serviços Extras de Apoio – R$ 1.206,00, TOTALIZANDO: R$ 2.971,10.
FINANCIAMENTO PARA OS SEGUNDO, TERCEIRO E QUARTO ANO:
ORÇAMENTO PARA MIL PÉS: Adubação (02 vezes ao ano) – R$ 254,40, Inseticida – R$ 30,00, Roçagem (02 vezes ao ano) – R$ 134,00, Poda R$ 134,00, Combate a Vassoura de bruxa (02 vezes ao ano) – R$ 536,00, Serviços Extras de Apoio – R$ 1.206,00, TOTALIZANDO: R$ 2.294,40, já incluso os encargos sociais, totalizando para os três anos seguintes R$ 6.883,20, somando ao financiamento do primeiro ano R$ 2.971,10, totaliza para recuperação de cada mil pés R$ 9.854,30, que tecnicamente corresponde a um hectare.
O FINANCIAMENTO PARA O SEGUNDO, TERCEIRO E QUARTO ANO É NECESSÁRIO A CORREÇÃO COM BASE NO SALÁRIO MÍNIMO COM OS ENCARGOS SOCIAIS.
AMORTIZAÇÃO:
A partir do sétimo ano estimamos uma produção de cinqüenta arrobas para cada mil pés de cacau recuperado AO PREÇO DE R$ 60,00 POR ARROBA, totaliza R$ 3.000,00.
Podemos estimar uma capacidade de inicio de amortização, NO SÉTIMO ANO, de 20% do principal do financiamento tomado no primeiro ano e mais os juros, referente a cada mil pés, que corresponde sem os juros a R$ 594,20. Como o empréstimo do ano foi liberado em duas parcelas, usar o mesmo critério para a amortização, sendo R$ 297,10 no primeiro semestre do ano e R$ 297,10 no segundo semestre. Ficando o restante 80%, para amortizar no décimo primeiro ano, um total de R$ 1.188,44 no primeiro semestre e R$ 1.188,44 no segundo semestre.
Podemos estimar uma capacidade de inicio de amortização, NO OITAVO ANO, de 20% do principal do financiamento tomado no segundo ano e mais os juros, referente a cada mil pés, que corresponde sem os juros a R$ 594,20. Como o empréstimo do ano foi liberado em duas parcelas, usar o mesmo critério para a amortização, sendo R$ 297,10 no primeiro semestre do ano e R$ 297,10 no segundo semestre. Ficando o restante 80%, para amortizar no décimo segundo ano, um total de R$ 917,76 no primeiro semestre e R$ 917,76 no segundo semestre.
Podemos estimar uma capacidade de inicio de amortização, NO NONO ANO, de 20% do principal do financiamento tomado no terceiro ano e mais os juros, referente a cada mil pés, que corresponde sem os juros a R$ 594,20. Como o empréstimo do ano foi liberado em duas parcelas, usar o mesmo critério para a amortização, sendo R$ 297,10 no primeiro semestre do ano e R$ 297,10 no segundo semestre. Ficando o restante 80%, para amortizar no décimo terceiro ano, um total de R$ 917,76 no primeiro semestre e R$ 917,76 no segundo semestre.
Podemos estimar uma capacidade de inicio de amortização, NO DÉCIMO ANO, de 20% do principal do financiamento tomado no quarto ano e mais os juros, referente a cada mil pés, que corresponde sem os juros a R$ 594,20. Como o empréstimo do ano foi liberado em duas parcelas, usar o mesmo critério para a amortização, sendo R$ 297,10 no primeiro semestre do ano e R$ 297,10 no segundo semestre. Ficando o restante 80%, para amortizar no décimo quarto ano, um total de R$ 917,76 no primeiro semestre e R$ 917,76 no segundo semestre.
O percentual para amortização no sétimo, oitavo, nono e décimo ano é o mesmo, mas o valor dos juros é maior.
EM TEMPO:
A previsão de amortização que estimamos acima para o sétimo, oitavo, nono e décimo ano, o valor real não será o que citamos nos três parágrafos anteriores, porque o valor financiado foi corrigido com base no salário mínimo do ano que foi liberado o recurso, como também a amortização do décimo primeiro, décimo segundo, décimo terceiro e décimo quarto ano.
PODIA ESTIMAR, COM BASE NOS DADOS ACIMA, UM FINANCIAMENTO E AMORTIZAÇÃO PARA RECUPERAÇÃO DE UMA FAZENDA DE DEZ MIL PÉS DE CACAU, MAS ACHEI DESNECESSÁRIO, PORQUE É SO USAR A MULTIPILCAÇÃO DE ACORDO COM O TAMANHO DA PROPRIEDADE, COMO TAMBÉM UMA ESTIMATIVA PARA TODA REGIÃO, TANTO PARA O FINANCIAMENTO QUANTO PARA AMORTIZAÇÃO, PARA APRESENTAR AO GOVERNO O MONTANTE NECESSÁRIO E O FLUXO DO RETORNO DO FINANCIAMENTO. MAS, PREFERI NÃO ME ALONGAR, PORQUE O QUE APRESENTO É UM ESTUDO QUE DEVE SER TRANSFORMADO EM PROJETO PARA CADA FAZENDA E CADA MUNICÍPIO.
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:
PENSO QUE NESSA CONDIÇÃO É POSSÍVEL FAZER UMA RECUPERAÇÃO DA LAVOURA, COMO TAMBÉM, FAZER A AMORTIZAÇÃO. O QUE ME CHAMA ATENÇÃO É QUE O DINHEIRO É DIFÍCIL, MAS O GOVERNO NÃO PRECISA DISPONIBILIZÁ-LO DE IMEDIATO, PORQUE A LIBERAÇÃO DO FINANCIAMENTO SERÁ VINCULADA AOS QUATRO ANOS, TEMPO DA IMPLANTAÇÃO E DA MANUTENÇÃO DAS PRÁTICAS.
Se assim tivesse sido procedido, quando sugeri em 2001, já estaria perto do inicio da amortização e, automaticamente, com o mesmo recurso o governo poderia continuar financiando outras propriedades.
NOTA IMPORTANTE:
OUVINDO UM AMIGO, CACAUICULTOR E ADMIRADO, PIONEIRO NA RECUPERAÇÃO DA LAVOURA CACAUEIRA, O MESMO COMENTOU QUE PARA O GOVERNO LEVAR A DÍVIDA A FUNDO PERDIDO COMO SUGERIMOS ANTERIORMENTE É DIFÍCIL. É POSSÍVEL CONSEGUIR COM O GOVERNO UM DESCONTO DE 60% DA DÍVIDA PASSADA PARA AS FAZENDAS RECUPERADAS E MAIS 20% SE AS MESMAS ESTÃO CUMPRINDO RIGOROSAMENTE O COMPROMISSO FINANCEIRO DO FINANCIAMENTO QUE SUGERIMOS.
A DÍVIDA PASSADA SERIA PRORROGADA PARA APÓS O FINAL DA AMORTIZAÇÃO DO FINANCIAMENTO QUE SUGIRO, COM DESCONTO PARA PAGAMENTO. CLARO, PARA AS FAZENDAS QUE ENTRAREM NO PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO, E ESTEJAM AMORTIZANDO NO VENCIMENTO.
DETALHES:
Levantar a situação da lavoura das fazendas grandes, médias, pequenas e familiares, como também a situação econômica, financeira e familiar e a condição que estão atravessando essa grave situação.
Análise do solo para diagnosticar se a recuperação das fazendas deve ser procedida com lavoura cacaueira, diversificação ou outra lavoura especifica. Tem propriedades que tornaram-se improdutivas, porque foram arrasadas com a vassoura de bruxa e outras por terrenos inadequados, chamados de carne de baleia – uma parte boa e uma ruim – dentro da mesma área.
O MUNICÍPIO DE IPIAÚ JÁ TEM TODAS ESSAS INFORMAÕES CADASTRADAS COM RELAÇÃO ÀS FAZENDAS PEQUENAS E FAMILIARES, COM EXCEÇÃO DA ANÁLISE DO SOLO.
CHAMO ATENÇÃO:
Acredito ser necessário proceder levantamento criterioso para fazenda pequena e familiar que o proprietário abandonou sua propriedade e foi trabalhar em outro município ou outro estado e está vivendo de salário.
Para proprietários nessa situação é necessário um financiamento extra que permita ao mesmo voltar para sua propriedade, recuperar a casa, adquirir alguns móveis e eletrodomésticos, inclusive um valor correspondente para sua sobrevivência nos primeiros quatro anos. Para sobrevivência o valor poderá corresponder a um salário ou mais de um, relacionando com o tamanho da fazenda, da família e a idade dos filhos.
AS PREFEITURAS, NUMA PARCERIA COM AS INSTITUIÇÕES BANCÁRIAS, INTERMEDIÁRIAS DO FINANCIAMENTO, ACHO QUE PODEM ASSUMIR UMA CO-RESPONSABILIDADE DE ACOMPANHAR SEMESTRALMENTE A RECUPERAÇÃO DAS FAZENDAS INCLUSIVE DAR PARACER PARA LIBERAÇÃO DAS PARCELAS DE FINANCIAMENTO.
Entendemos que a lavoura cacaueira tem uma importância não só econômica, mas também com relação ao meio ambiente, diante da preservação da mata atlântica, geração de emprego, preocupação de todos os governantes, em especial o Governo Federal, porque é quem tem poder maior para desenvolver a economia.
ESTÁ COMPROVADO TECNICAMENTE O RESULTADO DO TRABALHO EXTRAORDINÁRIO DA CEPLAC E CACAUICULTORES, PIONEIROS NA RECUPERAÇÃO ATRAVÉS DA CLONAGEM.
INFORMAÇÕES:
A média de produção de cacau na região, por hectare, era de trinta a quarenta arrobas. Na nossa propriedade, região do Vale do Rio das Contas, com projeto elaborado e acompanhado pela Ceplac, mesmo sendo região de transição, nos anos de distribuição regular de chuvas, alcançou na década de 90, 110 arrobas por hectare. No momento estamos com uma produção por hectare variando entre 50 a 70 arrobas.
Não conseguimos manter a média de cem arrobas por hectare, porque temos passado por uma irregularidade na distribuição de chuvas e a vassoura de bruxa, mesmo com todas as providências que tomamos, não deixou de atingir a produção no mínimo entre 20% a 30%, dependendo do ano. Se estamos nessa situação é porque o trabalhador participa na nossa propriedade da administração e do lucro. Antes, no sistema arista, nosso trabalhador alcançou vinte salários mínimos e meio ao ano. Atualmente, no sistema de parceria, o trabalhador chegou a alcançar R$ 900,00 e na última safra fechou com R$ 500,00. Esse resultado está ligado a distribuição de chuva, produção e preço do cacau.
COM O TRABALHO QUE ESTA SENDO FEITO, SELECIONANDO PÉS DE CACAU TOLERANTES À VASSOURA DE BRUXA E PRODUTIVOS, ACREDITO ELEVAR PARA 150 ARROBAS POR HECTARE. JÁ CLONAMOS 250 MIL PÉS DOS 270 MIL EXISTENTES COM RECURSOS DA PRODUÇÃO DA PRÓPRIA FAZENDA E A FORÇA DO TRABALHADOR COM VALORIZAÇÃO DO CAPITAL TRABALHO PARTICIPANDO DA ADMINISTRAÇÃO E DO LUCRO, O QUE AINDA FALTA NO BRASIL.
A RECUPERAÇÃO DA LAVOURA ATRAVÉS DA CLONAGEM, COM PÉ DE CACAU TOLERANTE A VASSOURA DE BRUXA E PRODUTIVO, VEJO COMO UMA SOLUÇÃO SÓCIO-ECONÔMICA, GERAÇÃO DE EMPREGO, MAIS DIGNIDADE E JUSTIÇA SOCIAL, COMPETIRMOS NO MERCADO INTERNACIONAL E NÃO SER NECESSÁRIO IMPORTAÇÃO DE CACAU.
A CEPLAC TEM CAPACIDADE DE DAR AO GOVERNO UMA VISÃO DO MONTANTE E RECURSO NECESSÁRIO POR MUNICÍCIPIO E DEMONSTRAR A VIABILIDADE ECONOMICA.
DEVE SER CONSIDERADO TAMBÉM O FORTALECIMENTO DA CEPLAC PARA QUE A INSTITUIÇÃO TENHA CONDIÇÃO DE CONTINUAR DESEMPENHANDO SEU TRABALHO NAS ÁREAS DE PESIQUISA E APOIO TÉCNICO.
NÓS DE IPIAÚ E DA REGIÃO, COM A CRISE DO CACAU ATRAVÉS DA VASSOURA DE BRUXA, TRABALHAMOS E CONSEGUIMOS RECURSO PARA IMPLANTAR UM PÓLO DE FRUTICULTURA, PARA DESENVOLVERMOS A AGRO-INDÚSTRIA QUE TAMBÉM É UMA SOLUÇÃO PARA GERAÇÃO DE EMPREGO, MAS OS RECURSOS FORAM DESPERDIÇADOS POR INCAPACIDADE DO CONSÓRCIO INTERMUNICIPAL VALE DO RIO DAS CONTAS.
Nenhum comentário:
Postar um comentário