NÃO TEMOS CORRUPTOS, O SISTEMA É QUE FAZ A CORRUPÇÃO.

Artigo nº 49/2006.

O sistema é que permite a corrupção, e por conta eleva o custo de campanha. O mesmo sobe de uma eleição para outra, acima da inflação. A CORRUPÇÃO ROUBA O SALÁRIO E O EMPREGO DA SOCIEDADE TRABALHADORA.

O Brasil ainda é um país emergente porque a corrupção é grande. Se o governo passado tivesse tomado a iniciativa de frear a corrupção, no lugar de elevar o débito de oitenta para oitocentos bilhões, o país já estaria entre as economias fortes do mundo. As estatais eram consideradas um grande problema no orçamento da Nação diante dos prejuízos que apresentavam, mas não eram só as estatais, também a corrupção.

O Presidente LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA, sabendo que a corrupção prejudica o desenvolvimento do País e a geração de emprego, teve a coragem de criar o MINISTÉRIO DO CONTROLE E DA TRANSPARÊNCIA, para fiscalizar os recursos destinados do Governo Federal para os Municípios através do sorteio e o próprio Governo. Testemunho que a CGU - Controladoria Geral da União faz um trabalho que muito representa no combate à corrupção. IPIAÚ FOI FISCALIZADO e vimos o know-how e o profissionalismo dos auditores. O relatório mostrou a seriedade que administramos o Município.

Os parlamentares não são desonestos, mas não há regra sem exceção. O custo de campanha chegou a um valor, que o político não tendo recursos próprios ou empresa para bancar, por melhor que seja sua atuação no Congresso não se reelege. DEFENDO O TESOURO NACIONAL BANCAR O CUSTO DE CAMPANHA COM LEI RÍGIDA.

Os políticos inventaram financiar pessoas que não produzem para o país, conhecidos como cabos eleitorais. Os mesmos fazem leilão e trabalham para o candidato que paga mais. Tem cabo eleitoral que recebe salário mensal só para segurar o eleitor. E ainda existe a tal BOCA DE URNA.

Em Ipiaú, na última campanha, cinco dias antes da eleição estávamos nas pesquisas com três mil e quinhentos a quatro mil votos de frente. Como não liberamos recurso para Boca de Urna, ganhamos a eleição com onze votos. O adversário derrotado deu entrada de quatro recursos no Tribunal Eleitoral e ganhamos todos por unanimidade. Quatro sessões, vinte quatro votos a zero. Essa vitória representou uma satisfação maior do que termos ganho a eleição.

Domingo, trinta de julho, encontrei o Presidente do Centro Industrial Subaé, DR. ALFREDO FALCÃO. Conversamos trinta minutos. Bom para o Brasil que o mesmo tivesse sido Prefeito de Feira de Santana. Disse que a corrupção em Ipiaú é zero e ele não aceitou. Falei que mensalmente apresentamos as contas à comunidade em Praça Pública e na Câmara Municipal. A documentação fica à disposição na Sede da Prefeitura. Disse ainda a DR. ALFREDO que aceitava uma auditoria da sua equipe técnica. O Município não gasta um centavo que não seja fundamentado em Folha de Rosto Processo Administrativo.

Não acredito que o sistema implantado em Ipiaú ofereça condição de frear a corrupção na Previdência Social, em Ministérios e nos Estados, MAS APRIMORANDO O MESMO ajudaria muito aos cinco mil quinhentos e sessenta prefeitos administrarem seus municípios, sem corrupção, com exceção daquele que é desonesto. E não teria licitação para comprar ambulância acima do valor real.

O BRASILEIRO ALÉM DE VOTAR, DEVE ACOMPANHAR A ADMINISTRAÇÃO DO SEU MUNICÍPIO. NÃO PODE DEPENDER SÓ DA CÂMARA MUNICIPAL, QUE ÀS VEZES O PREFEITO TEM A MAIORIA, E DIVIDE OS RECURSOS DA CONTA DOIS.

Insisto, as CPI’s que acompanho desde a década de noventa não resolveram o problema da corrupção no Brasil. Se o Congresso Nacional, que tem parlamentares competentes e com muita experiência na administração pública, criar uma comissão só para trabalhar na elaboração de sistemas, a corrupção será freada.

Os Tribunais de Contas se reestruturando, com pessoal necessário para fiscalizar in loco como faz hoje a CGU, O BRASIL COM SUAS RIQUEZAS E A CAPACIDADE DO SEU POVO, NÃO HAVERÁ DESEMPREGO, SALÁRIO IRREAL E TERÍA O SALÁRIO DESEMPREGO, que o Governo do Presidente LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA está amenizando principalmente através do BOLSA FAMÍLIA. É preciso também dar ao Judiciário espaço físico e pessoal para haver velocidade nos processos.