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domingo, 15 de março de 2009

A CRIANÇA E O FUTURO DO BRASIL.

Artigo nº 19/2006.

Em escolas dos EUA, alunos da série correspondente ao 2ª ano do Ensino Básico brasileiro, aprendem que a Amazônia é patrimônio mundial. Nos mapas geográficos, eles já têm o território amazônico separado do Brasil.

Em Cuba, país com índice zero de analfabetismo, as crianças aprendem desde muito cedo que investimento em educação e saúde fazem parte do regime socialista. Entendem que devem manter-se informadas acerca da política e dos seus direitos e deveres perante o Estado.

Quer seja no pólo capitalista, quer seja no socialista, temos exemplos de jovens que têm na escola, início da conscientização política.

No Brasil, falar de Política é coisa chata. Aos jovens então, ainda mais difícil. Para atraí-los, os comícios normalmente oferecem discursos acompanhados de trio elétrico. A imagem do político brasileiro está desgastada.

Índices de educação e saúde precários. Violência nos centros urbanos e periferias. Governo que administra sem corrupção é tão raro que se torna assunto de manchete de jornais.

É preciso ensinar à criança, ao jovem, que o brinquedo que ele ganha, a Escola que ele freqüenta, o refrigerante que ele bebe são direitos seus. É preciso ensinar que se paga imposto desde o momento em que se nasce. Que o emprego dos seus pais, a qualidade da água, o consumo da luz fazem parte de um sistema que, antes de ser social ou econômico, é político.

É necessário fazer com que o jovem tenha prazer em discutir Política. Fazê-lo entender que o voto tem valor superior à promessa de cesta básica, botijão de gás ou par de sapatos.

Infelizmente, a barriga que sente fome, a casa sem conforto, o filho sem roupa, acaba falando mais alto que a consciência política e então, o eleitor também se corrompe.

Em 2006, vamos plantar novamente a esperança de um mundo melhor. Sem demagogia. Com pressa. Com responsabilidade.

Vamos aprender a falar menos e produzir mais. Instigar o jovem a não simplesmente ir à escola, mas participar dela. Lembrá-lo da importância do Meio Ambiente, do livro, do esporte e do lazer bem aproveitados. Retomar o valor da família e da boa educação.

Em 2006, vamos lembrar à criança que ela continua sendo o futuro do Brasil.

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