Artigo nº 158
Mamede Paes Mendonça teve uma história de vida bonita, como também Sam Walton, Artur Sendas, Valentim dos Santos Diniz, todos eles ausentes do mundo, mas presentes na memória das pessoas que os admiravam.
Minha intenção é focalizar passagens da história de Mamede Paes Mendonça, filho de Elisiário e Maria da Conceição, proprietários de um sítio em Serra do Machado, Distrito de Ribeirópolis-SE. Quando criança, quebrou um braço, passou a estudar e a ser feirante, vendendo o que o sítio produzia.
Seu primeiro investimento foi uma padaria. Numa madrugada, recebeu Lampião que levou toda a produção de pães. Com sua simplicidade seu Mamede conquistou Lampião, levando-o até a querer pagar. Com sua visão logo foi empresário em Itabaiana, Aracaju, Salvador, expandindo para São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro.
Tinha admiração da classe empresarial no Brasil e em outros países, grande importador. Sabia comprar em quantidade e vender bem e com margem de lucro pequena. Dizia, “o negócio só é bom, quando é bom para os dois”. Gostava de pagar impostos, bom salário e gratificava seu funcionário.
Um diretor apresentou uma lista de produtos sugerindo aumentar a margem de lucro, não aprovou dizendo que “assim passaremos a praticar preço de mercearia”. Gostava de receber pessoas do mundo empresarial, cercava de toda atenção, parecia que estava recepcionando um governador, tinha o mesmo comportamento quando recebia um funcionário. Sua capacidade comercial era tão grande que quando do governo de Jânio Quadros, houve um momento de crise de abastecimento, mas não atingiu sua rede de supermercados em Salvador.
Antes de deixar o mundo em 1995, dentro do seu espírito de gratificar o funcionário que se destacava, já admitia dar a participação no lucro. Gostava de ir às lojas e conversava com os funcionários estimulando um bom trabalho e o desenvolvimento profissional. Aos sábados, após o expediente da manhã, gostava de almoçar no Baby-Beef Paes Mendonça, ia às mesas dos clientes, sugeria que tomassem o vinho que estava lançando. O domingo era para ir à missa e ver terreno para construir loja.Sua sensibilidade social era igual à de D. Lindaura Andrade Mendonça. Estava sempre ao lado de Irmã Dulce, junto com os empresários Dr. Ângelo Calmon de Sá e Dr. Norberto Odebrecht. Seu Mamede foi um homem de vida simples, gostava de boa residência, mas não fazia questão de usar carro de luxo. Progressista, admirava o bom administrador público, quando inaugurava uma loja ficava satisfeito porque gerava emprego. Amava a Bahia e São Paulo, orgulhava-se de ser sergipano. Era uma pessoa carinhosa, seu sobrinho João Carlos Paes Mendonça lembra muito seu Mamede.
Minha intenção é focalizar passagens da história de Mamede Paes Mendonça, filho de Elisiário e Maria da Conceição, proprietários de um sítio em Serra do Machado, Distrito de Ribeirópolis-SE. Quando criança, quebrou um braço, passou a estudar e a ser feirante, vendendo o que o sítio produzia.
Seu primeiro investimento foi uma padaria. Numa madrugada, recebeu Lampião que levou toda a produção de pães. Com sua simplicidade seu Mamede conquistou Lampião, levando-o até a querer pagar. Com sua visão logo foi empresário em Itabaiana, Aracaju, Salvador, expandindo para São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro.
Tinha admiração da classe empresarial no Brasil e em outros países, grande importador. Sabia comprar em quantidade e vender bem e com margem de lucro pequena. Dizia, “o negócio só é bom, quando é bom para os dois”. Gostava de pagar impostos, bom salário e gratificava seu funcionário.
Um diretor apresentou uma lista de produtos sugerindo aumentar a margem de lucro, não aprovou dizendo que “assim passaremos a praticar preço de mercearia”. Gostava de receber pessoas do mundo empresarial, cercava de toda atenção, parecia que estava recepcionando um governador, tinha o mesmo comportamento quando recebia um funcionário. Sua capacidade comercial era tão grande que quando do governo de Jânio Quadros, houve um momento de crise de abastecimento, mas não atingiu sua rede de supermercados em Salvador.
Antes de deixar o mundo em 1995, dentro do seu espírito de gratificar o funcionário que se destacava, já admitia dar a participação no lucro. Gostava de ir às lojas e conversava com os funcionários estimulando um bom trabalho e o desenvolvimento profissional. Aos sábados, após o expediente da manhã, gostava de almoçar no Baby-Beef Paes Mendonça, ia às mesas dos clientes, sugeria que tomassem o vinho que estava lançando. O domingo era para ir à missa e ver terreno para construir loja.Sua sensibilidade social era igual à de D. Lindaura Andrade Mendonça. Estava sempre ao lado de Irmã Dulce, junto com os empresários Dr. Ângelo Calmon de Sá e Dr. Norberto Odebrecht. Seu Mamede foi um homem de vida simples, gostava de boa residência, mas não fazia questão de usar carro de luxo. Progressista, admirava o bom administrador público, quando inaugurava uma loja ficava satisfeito porque gerava emprego. Amava a Bahia e São Paulo, orgulhava-se de ser sergipano. Era uma pessoa carinhosa, seu sobrinho João Carlos Paes Mendonça lembra muito seu Mamede.
2 comentários:
TIVE O PRIVILEGIO DE CONHECER SEU MAMEDE QUANDO ENTROU NO MERCADO DO RIO DE JANEIRO, E RALMENTE SEUS COMENTARIOS EXPRESSÃO REALMENTE COMO FOI SEU MAMEDE.CONHECI TAMBEM UMA PESSOA LIGADA A SEU MAMENDE O QUAL NUNCA MAIS SOBE A RESPEITO, GOSTARIA DE SABER SE O SR. TEM CONHECIMENTO DESTA PESSOA, PEDRO BARBOSA DE OLIVEIRA QUE DIRIGIA AS LOJAS DO RIO DE JANEIRO.
OBRIGADO E PARABENS PELO BLOG
FABIO
Mamede era o melhor amigo do meu avô!
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