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domingo, 15 de março de 2009

UMA HISTÓRIA RELACIONADA COM A SOCIEDADE TRABALHADORA DO BRASIL E DOS ESTADOS UNIDOS.

Artigo nº 01/2005

Cem anos atrás, trabalhadoras da indústria de confecções nos Estados Unidos-Nova Iorque, com carga horária de cinqüenta e nove horas semanais e sem nenhuma segurança do trabalho, uma jovem teve a iniciativa de reagir. Começa assim a organização dos direitos do trabalhador nos Estados Unidos. No Brasil, quarenta anos depois, só que a situação e condição de vida do trabalhador americano é muito melhor do que a do brasileiro.

O patriotismo democracia e a seqüência de grandes presidentes nesses cem anos nos Estados Unidos, tudo somou para que esse País seja uma potência econômica, tendo a sociedade a sociedade trabalhadora condição de vida e dignidade.

O primeiro mandato do Governo do Presidente Professor Fernando Henrique Cardoso ficou na história do Brasil. Acredito que era grande a vontade do Presidente terminar o seu segundo mandato com o País organizado, não só pela sua capacidade mas também por sua formação de sociólogo. Sabedor de que quatro anos não faria tudo que era indispensável, trabalhou por uma emenda constitucional para a reeleição. Na minha simples avaliação o segundo mandato do Presidente Fernando Henrique Cardoso não correspondeu ao que a sociedade esperava.

Novo Governo – uma revolução através do voto; eleito Presidente da República um trabalhador. Encontrou no orçamento da Nação falta de recurso para dar continuidade a projetos importantes do governo passado, como também aos seus.

As reformas que faltam são indispensáveis, como é indispensável frear a corrupção.

Não tenho dúvida, o País necessita de ajustes na Constituição e dar ao Poder Judiciário espaço físico e pessoal para ter velocidade no andamento da grande tarefa do Judiciário, porque sem essa velocidade o Brasil continuará sendo só País do futuro.

O povo brasileiro votou nas últimas eleições com convicção de melhorar a vida da sociedade trabalhadora, buscando emprego, dignidade e futuro.É tarefa difícil, mas não impossível com a participação do povo, especialmente na administração dos municípios, exigindo transparência e acompanhando, pedindo aos seus deputados e senadores as reformas e freio na corrupção.

Tenho esperança, se a vontade não for só do Presidente da República e Governadores, mas sim de muitos e não de poucos.

Na década passada, na Presidência da Câmara de Deputados e na Presidência do Senado tivemos homens extraordinários, citarei dois nomes da Bahia: Deputado Luiz Eduardo Magalhães, o qual trabalhou exaustivamente pelas reformas e o Senador Dr. Antônio Carlos Magalhães que deixou gravado respeito e importância do Congresso, reconhecido ao terminar o seu segundo mandato até pelos seus adversários. Apresentou e conseguiu aprovar o Projeto de Combate a Pobreza e recursos para o mesmo; partiu para a luta da moralidade administrativa, chamando atenção a corrupção, que para mim, freando a mesma, é o meio de ser encontrado recursos para não continuar aumentando as dívidas interna e externa, oferecer condições para Reforma Tributária com taxas de impostos menores, buscar o direito de dignidade para a sociedade trabalhadora, apoio ao empresário com juro real e recursos para a Reforma Agrária.

Está envelhecendo o slogan - “ Brasil País de Futuro’, a corrupção, as privatizações, muitas indispensáveis, tornar empréstimo, rolar dívida e pagar juros altos, estão diminuindo a força do valor do patrimônio econômico brasileiro, ficando a inteligência, competência e trabalho do seu povo, mas se delibitando o mercado brasileiro no poder aquisitivo através de baixos salários com a indiferença no orçamento da Nação para prever correção dos mesmos com relação a inflação, e para piorar, as empresas privadas também estão com dificuldade de proceder correção salarial.

Vou encerrar, não sou economista, apenas tenho uma história como empresário e no momento estamos administrando o Município de Ipiaú com quarenta e quatro mil habitantes, com um orçamento mensal total, incluindo saúde e educação de um milhão de reais, o que representa uma renda per capitã por habitante de vinte e oito reais e dois centavos, irrisória. Se estamos fazendo alguma coisa é porque temos tido apoio do Governo do Estado E implantamos rigorosamente, dentro da orientação do Senador Antônio Carlos Magalhães, Moralidade Administrativa Total.

A minha esperança continua, vejo através das TV’s Câmara e Senado homens de muita competência e valor. Vamos pedir povo brasileiro, as reformas e a moralidade administrativa, não tenho dúvida do projeto e da vontade do Presidente da República.

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